quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Seasons change... And so do we...


Porto Alegre não tem carnaval. A cidade fica quase que uma cidade fantasma. Quem fica aqui fica por estar sem dinheiro para viajar, ou não gosta da folia.  Mas nos últimos anos a prefeitura vem investindo em bloco de rua, e isso vem ganhando espaço na cidade. Acho bem legal!

No litoral também não tem carnaval... É um feriado qualquer. As pessoas vão desesperadamente atrás de uma única coisa: praia! Acho que nunca vou entender o amor que os porto alegrenses sentem pela praia. Talvez porque sempre tive a praia ao meu lado, já que vim de cidade praiana... Mas também descobri que não sou amante da praia. Gosto de casa de praia para curtir os amigos e descansar. Mas não gosto de ir à praia e ficar tostando no sol, aguardando aquele bronze. Caminhar na pra cedinho ou no final do dia, aí sim, amo!

Mas na verdade, minha avaliação deste carnaval foi a seguinte: a gente muda! Muda, e não é pouco! Eu que já fui de ir a uma festa atrás da outra, daquelas que juntava o dinheiro do lanche da escola para comprar o abadá do carnaval ou da micareta, que adorava estar no meio da multidão, que adorava pular e curtir, que tudo o que menos queria era parar em casa. Agora, não curto multidão, não aguento uma festa até muito tarde, junto dinheiro para viajar e conhecer lugares e culturas novas, e tudo o que eu mais gosto é de receber amigos em casa para um bom churrasco ou jantar.

Foto retirada do site www.vidafit.com.br


Na terça-feira de carnaval fomos ao bloco de rua em um bairro boêmio da cidade. Galera animada, divertida, pintada, fantasiada. Espumas, confetes, calor, cerveja, multidão. Aaaahhh! Multidão. Definitivamente, não sou mais a mesma... E isso não é nada ruim. Considero que mudar faz parte da evolução e que as mudanças proporcionam grandes descobertas. Então, que venham sempre mudanças nas nossas vidas!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Ler, aprender, crescer, praticar, ajudar, recomeçar... E o ciclo se renova!

Eu fui uma vergonha no ano de 2014. Li um único livro durante todo o ano. E ainda levei quase seis meses par ler (livro pequeno, ok?!). Sempre tinha a desculpa de que o dia foi muito puxado e não conseguia ler, porque dormia...

Depois de passar por um ano de algumas turbulências pessoais, e de tomar algumas decisões que me auxiliarão muito em um futuro breve (acredito muito nisso), fiz uma listinha de alguns livros que quero ler este ano.

Livros de diversos assuntos, livros que te fazem pensar, repensar, inspirar, criar. Dizem que a leitura faz isso com a gente... Aumenta o vocabulário, aumenta a criatividade, aumenta o sendo crítico, melhora assim sua forma de se comunicar, organizar, prevenir, e te abre portas para o mundo.

Eu comecei essa minha nova jornada de leitura, na verdade, no final do ano passado. E estou megaaaa viciada nisso. Acordo as cinco e cinquenta da matina, e de seis às sete da manhã eu fico sentadinha no sofá, lendo algum dos livros, grifando partes que quero relembrar posteriormente, pensando em algumas coisinhas, e também aproveito para assistir a um ou outro vídeo de aulas de inglês britânico que estou fazendo pela Future Learn. Super indico! O curso é de graça e eu não só estou treinando pra caramba o meu ouvido com o inglês britânico e revisando gramática, como estou aprendendo sobre várias peculiaridades da cultura britânica e da língua inglesa pelo mundo.

Um dos livros que estou lendo é “O poder do hábito”, do Charles Duhigg. Mal comecei a ler o livro, mas ele já vem fazendo muito sentido pra mim. O próprio hábito que eu criei a pouco menos de dois meses, de acordar cedo para ler, é um exemplo disso. O problema é que alguns hábitos viciam... E eu estou viciadíssima, com muita sede de conhecimento! Quero ler o tempo inteiro! Eu estou viciada não apenas nas leituras, mas também na vontade de cumprir com a lista de livros que programei para este ano, e quem sabe ainda sobrar um tempinho para um extra. Neste caso é um ótimo hábito, certo? (Eu acho..!)

Um trecho deste livro diz o seguinte: “É assim que novos hábitos são criados: juntando uma deixa, uma rotina, e então cultivando um anseio que movimente o loop. Pense no exemplo do cigarro. Quando um fumante vê uma deixa - digamos um maço de Marlboro -  seu cérebro começa a esperar uma dose de nicotina. A simples visão de um cigarro é suficiente para que o cérebro anseie por uma dose de nicotina. Se essa dose não chega, o anseio cresce até que o fumante, sem pensar, estenda a mão e pegue o cigarro”.


A simples visão de um novo título de um livro qualquer tem sido suficiente para eu querer saber mais detalhes sobre ele, e quem sabe já levá-lo pra casa, ou mesmo começar a curtir um pouco dele ali mesmo na livrara. Ah, hábitos...! Vocês são demais! 

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Insatisfeito com o que?

Ao que venho observando, há uma insatisfação absurda espalhada por aí. Fora muitas outras, tenho percebido muita gente insatisfeita com o trabalho, com o salário, com a relação a dois, com o país (não vamos entrar em detalhes aqui, ok?), mas, a pior de todas, insatisfação consigo. Aí é complicado... Estar insatisfeito consigo significa sinal de ALERTA MÁXIMO!!!

O que será que andamos fazendo de errado para ter chegado neste ponto?  Quem está insatisfeito consigo deve parar e analisar tudo o que está acontecendo ao seu redor. Sem essa autoavaliação fica difícil seguir adiante. Ou seja, é essencial se autoconhecer. Questionar-se sobre as suas ações, seus desejos, sonhos, e o que você anda fazendo para alcançar aquilo que almeja.


Sendo bem direta: tá na hora de você se mexer!!! Estabelecer metas e preparar-se para atingi-las. Eu tenho vários projetos pessoais e profissionais para este ano. E estou me preparando para todos estes passos. Tenho muita ansiedade, claro. Se pudesse, já estaria com tudo o que quero amanhã! Mas aí perderia a graça. O suor não seria sentido. Sentir o seu sucesso, o seu esforço, acreditar em você e ver do que você é capaz é algo que nada paga. Lembrando um pouco daquele famosa propaganda: "NENHUM cartão paga". A sua felicidade e realização não tem preço.

Ou seja, em poucas palavras: Respeitar a si é o principal e primeiro passo para ser feliz. Só depende de você.